sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Natal do Senhor

Na noite do dia 24 celebramos no interior da igreja matriz a missa da vigilia do natal do senhor que mais uma vez nosso administrador paroquial padre Valdeci falou da importância de celebrar mais um nascimento de Cristo que em mais de 2000 anos atrás ele se fez carne e veio abitar entre nós, mostrando que a grandeza de Deus é maior do que imaginamos.

Entenda o sentido da Vigília do Natal

Na Vigília de Natal os fiéis preparam-se liturgicamente  para o nascimento do Salvador. O Santo Natal, que  é uma  das festas  mais  antigas  e solenes  da Igreja, desde os tempos apostólicos.  O presépio em que foi reclinado o Salvador Menino e  a gruta onde nasceu, foram  sempre objetos  de  suprema  veneração da parte dos cristãos. Para afastar estes do Lugar venerável, os pagãos erigiram  no mesmo  sítio um templo aos deus  Adônis, que foi  destruído depois, e no mesmo lugar se ergueu uma igreja magnífica. Ao redor de Belém surgiram  também muitos  conventos. Em um deles viveu São Jerônimo, durante muitos  anos. Mais  tarde, o  santo presépio foi transportado  para Roma.  A igreja de Santa Maria  Maggiore guarda esta preciosa  relíquia. 
Os sacerdotes, facultativamente, tem o privilégio de celebrarem  três  Missas no dia de  Natal, uso este também antiquíssimo na Igreja. Originou esta praxe o costume antigo de  os Papas no dia  de  Natal celebrarem  três Missas, em diversas Igrejas de Roma. A primeira Missa  era celebrada na Basílica tiberiana, a segunda  na Igreja de  Santa Anastácia, e  a terceira  no Vaticano. Este  uso foi conservado e  imitado pelos  bispos e sacerdotes, sem que houvesse  obrigação de  celebrar três Missas.  As três  Missas  no dia de Natal simbolizam o tríplice nascimento de  Jesus Cristo:  Sua origem do Pai desde a  eternidade, seu nascimento da Santíssima Virgem e  seu renascimento místico nos  corações dos fiéis.  
A comemoração do nascimento de Jesus  sempre marca o início de uma nova era e seu significado foi tão decisivo que a contagem dos  tempos históricos no mundo,  passou a ser feita  a partir do nascimento de  Cristo.  A história foi dividida  em dois  grandes períodos:  antes de Cristo, representado pela  sigla a.C. ,  e depois  de Cristo, representado  pela  sigla d.C. . 
O Natal  sempre modifica  algo nos corações das pessoas e, em cada comemoração natalina  a união entre Deus e  o homem está representada pelo desejo de paz e a humanidade se torna  uma imensa família universal.  É portanto, uma  oportunidade  para manifestações de  afeto, tanto no âmbito familiar como  fora dele, tornando-se, assim, a festa da paz e fraternidade. É tempo também de, apesar de envolvidos  nesse clima festivo, avaliar  nossa própria  caminhada na construção do Reino de Deus.     
Eis  o que o Menino Jesus  nos ensina ao nascer: desprezar  os bens  do mundo, para alcançar os bens  eternos.  

domingo, 15 de dezembro de 2013

Procissão de Santa Luzia de Mossoró


Ornamentado com flores brancas, cristais e uma iluminação especial, o andor de Santa Luzia se destacava entre a multidão que acompanhou a procissão na sexta-feira, 13 de dezembro. A procissão saiu da Capela de Nossa Senhora Medianeira, no Planalto 13 de Maio, às 17h30, e chegou à Catedral de Santa Luzia por volta das 19h30.
Famílias inteiras - homens, mulheres, idosos, jovens, crianças e bebês - tomaram a Avenida Presidente Dutra e deram seus testemunhos de fé. Os moradores e comerciantes da avenida enfeitaram suas casas, improvisaram camarotes e lotaram as calçadas.
Na multidão, muitos vestiam as cores da padroeira e seguiam descalços pagando promessas. Telma Iliane, 16 anos, era uma das "Luzias": "Meu marido estava na UTI, à beira da morte. Eu fiz a promessa a Santa Luzia e ele sobreviveu". Sempre devota de Santa Luzia, Jucineide Alves, 37 anos, também seguiu a procissão descalça e com as vestes da padroeira, "tive um problema na vista do olho esquerdo e Santa Luzia me curou".

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Festa de Nossa Senhora do Perpetuo Socorro

A cidade de Venha Ver que integra o nossa território paroquial teve neste ultimo dia 8 a alegria de vivenciar mais uma de suas procissões alusivas a festa de sua padroeira Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, todos foram as ruas demostrar a sua fé e devoção ao conduzir o andor que sem duvidas por onde passava notava o semblante festivo do povo a festejar essa bonita festa. Após alguns anos sendo comemorado a festa de Nossa Senhora do Perpetuo Socorro em 8 de Dezembro no próximo ano voltaremos a festeja-la em sua data correta, no dia 27 de julho de cada ano, que a cada festa que festejarmos seja um tempo propicio para mais perto de Deus ficarmos e pedirmos a nossa mãe a sua inconstante interseção.
 A devoção a Nossa Senhora do Perpetuo Socorro se deve a um ícone venerado em Roma desde 1865. onde o mesmo tem uma variante do tipo hodigítria cuja representação clássica é Maria em posição frontal, num braço ela porta Jesus que abençoa e, com o outro, o aponta para quem, olha para o quadro, aludindo no gesto à frase “é ele o caminho”.
Na representação da Virgem da Paixão, os arcanjos Gabriel e Miguel , na parte superior, de um lado e do outro de Maria, apresentam os instrumentos da paixão. Um dos arcanjos segura a cruz e o outro a lança e a cana com uma esponja na ponta ensopada de vinagre (Jo 19,29).Ao ver estes instrumentos, o menino se assusta e agarra-se à mãe, enquanto uma sandália lhe cai do pé.



quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

I Encontrão Sentinelas da Manhã

O Ministério Jovem da Renovação Carismática Católica convida todos os jovens de São Miguel e cidades vizinhas para participarem do I Encontrão Sentinelas da Manhã, que será nos dias 21 e 22 de dezembro, saindo do posto Santa Terezinha as 6:30 da manhã com um arrastão animado até a Escola Municipal Elisiario Dias, onde será realizado o encontro.

É um encontro jovem, feito por jovens e para jovens no intuito de evangelizar e proporcionar um verdadeiro encontro com o Pai Celeste.

A inscrição custa apenas 2,00 reais e é feita na hora.
Vai ter muita surpresa, vai ser uma benção!
Não fique de fora!

Venha fazer novas amizades.

Fonte: Assessoria de Comunicação/RCC




segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Advento


Abre-se o Advento, tempo da vinda e da chegada de Jesus. A Igreja inicia o ano litúrgico. Retoma a esperança de Israel, alimentada pelos profetas, que abasteciam a expectativa messiânica. Mensagem atualíssima em linguagem a ser compreendida.

A primeira semana nos faz olhar o futuro: o Senhor retornará. No domingo inaugural, sua volta é proposta no Evangelho de Mateus, através do discurso escatológico (24, 37- 44), isto é, referente aos últimos acontecimentos. 

Quando Ele virá novamente? Ninguém sabe, exceto o Pai. A afirmação do desconhecimento desautoriza acreditar em pessoas que, vez por outra, surgem, determinando o fim dos tempos, a conclusão da história, a destruição do mundo ou a vinda do Filho do Homem. Todos enganadores. Curioso é que há sempre gente que se deixa (ou gosta?) de ser enganada.

Coisa certa do discurso: Ele voltará e está próximo. Tal proximidade não é imediata ou a ser datada, pois para Deus “um dia é como mil anos e mil anos como um dia” (2 Pd 3, 8). Daí decorre a certeza da imprevisibilidade. Virá como um ladrão e na hora em que não pensarmos. Portanto, são inúteis os prognósticos e podem levar a fé ao descrédito ao se confundir o certo pelo duvidoso.

Mesmo guerras, revoluções, epidemias e intempéries, desvelando a finitude humana e a precariedade natural, não indicam o fim com precisão. No entanto, é comum e compreensível dizer diante de calamidades, sobretudo morais: “é o fim do mundo”. Sabemos, porém, que não é o fim total, mas parcial. Apenas para quem foi atingido. As experiências trágicas ou traumatizantes, todavia, sinalizam para a conclusão definitiva, no desejo de recuperação imediata e abrangente.

O discurso sobre o retorno do Senhor faz parte do Credo. Compõe a profissão de nossa fé católica e apostólica. Também em relação ao sentido último: a vitória da vida sobre a morte. Daí a ressurreição final e universal. A vitória da justiça sobre a injustiça. Daí o juízo final e universal. Prêmio e castigo para uns e outros. O fim é renovação. Não simples destruição. O como também não é sabido.

Por mais que possa parecer-nos linguagem simbólica demais ou mítica, ainda que na justa medida, carregam dentro de si o desejo íntimo e natural do espírito humano pelo triunfo da vida e do bem. Deus não frustrará tal desejo. Virá ao seu encontro, para além da precariedade de toda linguagem. É o que nos cabe esperar. Pelo advento do Cristo glorioso, aguardamos a novidade da transformação.

Coisa certa do discurso é ainda o que fazer agora. Prático e criativo, não é receituário. Do futuro, encaminha-nos ao presente em construção, na liberdade, possível de erros. Convoca à prontidão, à vigilância, à preparação. 

À prática perseverante, serena e alegre da fé, muitas vezes corajosa em meio às incompreensões e às perseguições até o martírio. À prática do amor e suas implicações, não declaratório apenas, mas efetivo, na justiça e no perdão. À prática da esperança, segura e firme qual âncora para a chegada ao porto seguro. Às práticas das virtudes humanas para bons e estáveis relacionamentos. 

Em suma, à vida de santidade no crescimento da graça, pela vivência dos sacramentos. À existência em Cristo nos estados de vida e nas profissões.

O tema do retorno do Senhor não só nos projeta para realidades futuras. Faz-nos responsáveis pelo tempo presente, o advento de Cristo na história e na vida das pessoas. Ele também vem nos acontecimentos e, especialmente, nos pobres. Aguarda-nos com suas surpresas. Já está entre nós.

O Advento é mais considerado em relação ao Natal. É o caminho imediato e mais fácil para preparar as festas natalinas. 

A criatividade pastoral desperta as energias que os festejos contêm. Estão enraizadas no nosso substrato católico cultural. Se assim não fosse, não teria sentido algum celebrar o Natal. O que nos cabe fazer devido ao sentido? Oferecermos Jesus, especialmente às novas gerações. Facilitarmos sua presença na sociedade. Jesus Cristo é sempre muito bem vindo.


Fonte: Canção Nova