sábado, 30 de março de 2013

O QUE É A VIGÍLIA PASCAL?


No Sábado Santo, celebra-se o dia mais importante da hisatória do Cristianismo: a vitória da vida sobre a morte, a passagem das trevas para a luz. Jesus, ressuscitado, glorioso venceu a morte e dela nos livrou da culpa mortal.

Também nós, vençamos esta morte celebrando os mistérios do povo de Deus do Antigo e Novo Testamento, a travessia do Mar Vermelho e a conquista da Terra Prometida, que juntamente com Deus ressurgiram para a glória!

A Vigília Pascal que acontece nesta noite é a mais importante celebração liturgica - o ápice dos mistérios - por que foi pela morte que o Senhor Jesus nos trouxe a vida e por meio dela destruiu a morte eterna.

Esta celebração é marcada por vários momentos significativos como a Benção do Fogo Novo e Lucernário, Proclamação da Páscoa, Liturgia da Palavra (com sete leituras e sete salmos do Antigo Testemento que recordam as maravilhas de Deus na história da salvação e duas do Novo Testamento), Liturgia Batismal e Liturgia Eucaristica.


_____ OLIVEIRA, Matheus Micael Ferreira de. 2013.

sexta-feira, 29 de março de 2013

Sexta-feira Santa

É costume, pelo menos a partir do século segundo, a comemoração da Sexta–feira santa. Nesse dia relembra a Igreja o dia da morte do Salvador. Santo Ambrósio (333-397) chama a sexta-feira santa de “Dia da amargura”; no tempo de Tertuliano (160-220) era chamado “Dia da Páscoa”, ou seja: passagem do Senhor pela morte. Tanto no Oriente como no Ocidente existia já o costume de não se celebrar a eucaristia nesse dia. Em alguns lugares, lá pelo século sétimo, era mesmo costume que as Igrejas ficassem fechadas o dia inteiro. Foi sempre um dia dedicado à contemplação dos sofrimentos de Jesus. Em vez da Eucaristia, neste dia celebra-se uma ação litúrgica que compreende três partes: 1. Leituras e orações; 2. Adoração da Cruz; 3. A comunhão.

Liturgia da Paixão

A primeira parte da liturgia de hoje reproduz as antigas assembléias cristãs de leitura da palavra de Deus e de orações, celebradas durante a semana. A Eucaristia era celebrada somente nos domingos. Até o ano 500 era essa a única função litúrgica da sexta-feira santa; começava à tarde, às três horas, quando terminava o jejum solene. Inicialmente havia três leituras, como também as encontramos na liturgia atual. Seguem-se as solenes orações que, como sempre eram rezadas antes do Ofertório da Missa. Depois do século VI essas orações desapareceram da liturgia, restando apenas na sexta-feira santa. Hoje em dia elas foram novamente introduzidas na liturgia e já estamos acostumados com elas: são as orações dos fiéis que rezamos na missa principalmente dos domingos.
A segunda parte da liturgia de hoje é a “Adoração da Cruz”. Essa cerimônia começa a ser usada em Jerusalém depois que, conforme a tradição, a cruz de Cristo foi reencontrada pelo imperador romano Constantino. S. Cirilo de Jerusalém (+386) já fala dessa cerimônia: o bispo e os fiéis, em silêncio, veneravam a sagrada relíquia. Outras igrejas logo começaram a fazer uma cerimônia semelhante, principalmente as que possuíam uma parcela da cruz verdadeira. Em Roma, possivelmente o costume foi introduzido as partir do ano 600. Havia uma procissão da qual o Papa participava andando com os pés descalços.
Como em Jerusalém, também em Roma, a cerimônia era realizada quase em silêncio total. Só bem depois é que surgiram cantos e hinos que temos até hoje em dia. Aos poucos a cerimônia já não se prendeu à veneração da relíquia da cruz verdadeira, venerando uma simples cruz, mais claramente o culto se voltava para a pessoa do Redentor. É bom lembrar que a palavra “Adoração” indica uma veneração, uma homenagem prestada à cruz que nos lembra a redenção. É somente a Deus que nós prestamos verdadeira adoração, enquanto essa palavra é tomada no seu sentido rigoroso de “reconhecer a divindade de alguém”.
A terceira parte da liturgia de hoje é a Comunhão, ou a assim chamada “Missa dos pré-santificados”. Não é propriamente “Missa”, porque não é feita a consagração. É apenas um rito de comunhão. Chama-se “Missa dos pré-santificados”, porque o pão eucarístico foi consagrado na missa da quinta-feira santa. Na Igreja antiga, como já vimos, havia vários dias em que não se celebrava a missa: havia apenas as leituras e a cerimônia da comunhão. Alias hoje em dia se torna sempre mais comum que, nos lugares onde não há missa, seja feito um “Culto da Palavra”, com leituras e cantos, terminando com a comunhão distribuída até mesmo por um leigo. Nos tempos mais antigos não havia nem a comunhão na sexta-feira santa.
Parece que o costume começou apenas lá pelos anos 700 mais ou menos. Depois de algum tempo, a comunhão do povo foi novamente desaparecendo. Deixou de existir totalmente a partir de 1600 e pouco e foi reintroduzida somente pela reforma de Pio XII em 1956.
Pe. Inácio Medeiros, CSsRSantuário Nacional de Aparecida

Quinta-feira Santa


 À tarde da quinta feira santa é celebrado a instituição da eucaristia. Já no século quinto era também costume que nessa missa da tarde fossem consagradas as partículas para a comunhão de sexta-feira santa, dia em que não se celebrava a missa. É também costume antigo que essas partículas consagradas sejam conservadas num altar bem ornamentado numa capela lateral. Não menos antigo é o costume de, após essa missa, retirar as toalhas e outros enfeites do altar. Na Idade Média, era costume lavar o altar com água e vinho. Ao que parece atualmente essa cerimônia ainda é realizada no altar papal da Basílica de São Pedro em Roma.Todos nós conhecemos a cerimônia do “Lava-pés” que se faz na quinta feira santa. Relembra o gesto de Cristo que na última ceia lavou os pés de seus discípulos. Parece que na igreja primitiva era um gesto muito comum de caridade lavar os pés dos viajantes, principalmente dos pobres e pregadores que chegavam a uma casa. No tempo de São Gregório Magno, Papa, (de 590 a 604) era costume que cada dia treze, pobres comessem no palácio papal. Um cerimonial mandava que neste dia o Papa lavasse os pés desses pobres. Porque eram treze? Porque hoje em dia ainda, em muitos lugares, são treze as pessoas cujos pés são lavados? Talvez a explicação esteja no que se conta de São Gregório. Cada dia ele dava de comer a doze pobres. Um dia, os pobres eram treze, porque Jesus também tinha aparecido vestido como pobre. Daí em diante os pobres passaram a ser treze no palácio do papa e na cerimônia do lava-pés, que o papa fazia. Foi a partir de 694 que a cerimônia do lava-pés passou a ser obrigatória. A cerimônia do “Lava – pés” é também chamada: “mandato”, ou seja, mandamento do Senhor, pois conforme o Evangelho de João (13, 14), depois de ter lavado os pés discípulos disse Jesus: “Se, pois, eu quero sou o Senhor e Mestre vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns aos outros”.
Pe. Inácio Medeiros, CSsRSantuário Nacional  de Aparecida  



quarta-feira, 27 de março de 2013

Quarta-feira Santa ou de Trevas

  A Quarta-feira Santa é marcada pelo encontro de Maria com Seu Filho Jesus Cristo. Em várias cidades do Brasil, principalmente em nossa cidade, é realizada a Procissão do Encontro para lembrar este momento. Carregando a Sua cruz, depois de ter sido flagelado e condenado à morte, Jesus começa a Via-Sacra e encontra-se com Nossa Senhora.

  Encerrasse hoje o período quaresmal e realiza-se o Oficio de Trevas, lembrando que o mundo já está em trevas devido à proximidade da morte de Jesus.

terça-feira, 26 de março de 2013

Terça-feira Santa

  Na Terça-feira Santa, a Igreja continua refletindo sobre Cristo Libertador. Desde o antigo Testamento, Isaías mostrava o que ia acontecer com o Filho de Deus para provar, sete séculos depois, que era verdade. Mas, ainda hoje, muita gente duvida do Senhor. 

  São celebradas as Sete dores de Nossa Senhora Virgem Maria. É muito comum também por ser o dia de penitência no qual os cristãos cumprem promessas de vários tipos ou o dia da memória do encontro de Jesus e Maria no caminho do Calvário.

segunda-feira, 25 de março de 2013

Segunda-Feira Santa

  O segundo episódio da série especial da Semana Santa vai explicar sobre o que a Igreja reflete na Segunda-feira. Nesse dia, Jesus foi a um jantar na casa de amigos, numa aldeia chamada Bethânia. Maria, irmã da Marta, perfumou o Senhor com uma essência cara, o que, para os judeus, significava um gesto de amor e de acolhida.
  O ato causou crítica por parte de Judas, que achava desperdício banhá-Lo com perfume caro, em vez de vender o frasco para repartir o dinheiro com os pobres. O Senhor, porém, respondeu-lhe: “Pois os pobres vocês sempre terão com vocês, e poderão ajudá-los sempre que o desejarem. Mas a mim vocês nem sempre terão”.

   Fonte:canção nova

domingo, 24 de março de 2013

Domingo de Ramos

Hoje abrimos a Semana Santa com a procissão dos ramos e com a Missa Solene no Adro da Matriz, onde todos caminharam com seus ramos e participaram da Santa Missa relembrando assim aquela grande multidão que acolheu Jesus com ramos e palmeiras cantando: 


Hosana ao filho de Davi!
bendito o que vem em nome do senhor!
 rei de israel, hosana nas alturas!

O sentido da festa do Domingo de Ramos trata tanto da entrada triunfal de Cristo em Jerusalém, e depois recordar sua Paixão, é que essas duas datas estão intrinsicamente unidas. A Igreja recorda que o mesmo Cristo que foi aclamado como rei pela multidão no domingo, é crucificado sob o pedido da mesma multidão na sexta. Assim, o Domingo de Ramos é um resumo dos acontecimentos da Semana Santa e também sua solene abertura.




Igreja Matriz já se encontra ornamentada para receber a Semana Santa

          Na noite de hoje, a Pastoral da Liturgia e Equipe de Ornamentação, fizeram a primeira ornamentação da Semana Santa, que abre com o Domingo de Ramos. A decoração foi toda feita com ramos de palmeira natural encontrados em nossa região serrana e com potes de barro que lembram a cultura do povo hebreu; eles também representam a simplicidade e o despojamento que se deve ser ter mais eficaz nesta grande semana de celebrações solenes. 
          A parte externa também foi ornamentada com palmeiras, uma cruz que faz referencia ao sofrimento de Jesus e uma faixa vermelha lembrado o martírio de Nosso Senhor e a cor litúrgica do dia.



quarta-feira, 20 de março de 2013

Encerramento da Festa de São José 2013

 No final da tarde de ontem a Comunidade Católica da Cidade de Coronel João Pessoa vivenciou o encerramento dos festejos alusivos ao seu Padroeiro São José, a cada ano que passa a multidão aumenta no intuito de rezar e colocar suas orações ao Pai adotivo de Jesus para mandar chuvas. Nossa região está sofrendo pela falta de água assim com a interseção de São José o nosso bom Deus certamente escutará as nossas preces.





terça-feira, 19 de março de 2013

Programação da Semana Santa


Dia 24 de março de 2013 - Domingo de Ramos
7h - Bênção dos ramos/ procissão e Missa - Saindo da Construção da capela do Alto de Santa Tereza até a Igreja Matriz.
19h - Missa Dominical na Igreja Matriz

Dia 25 de março de 2013 - Segunda-Feira Santa
8 às 12h - Atendimento de Confissões na Igreja Matriz
20 às 22h - Atendimento de Confissões na Igreja Matriz

Dia 26 de março de 2013 - Terça-Feira Santa
8 às 12h - Atendimento de Confissões na Igreja Matriz
14:30 às 17h - Atendimento de Confissões na Igreja Matriz
19h - Missa na igreja Matriz e envio das imagens de Nossa Senhora das Dores e Bom Jesus dos Passos

Dia 27 de março de 2013 Quarta-Feira Santa
8h - Missa e Unção dos Idosos e Enfermos na Igreja Matriz
9 às 12h - Atendimento de Confissões na Igreja Matriz
14:30 às 17h - Atendimento de Confissões na Igreja Matriz
19h - Procissão de encontro das Imagens até a Igreja Matriz
20h -  Recitação do Oficio de Trevas na Igreja Matriz
21 às 22h - Atendimento de confissões na Igreja Matriz

Dia 28 de março de 2013 Quinta-Feira Santa
8 às 12h - Atendimento de confissões na Igreja Matriz
14:30 às 17h - Atendimento de confissões na Igreja Matriz
17h - Missa da Santa Ceia e Lava-Pés
20 às 0:00h - Adoração do Santíssimo Sacramento
0:00h - Procissão de reparação penitencial com os homens saindo da Igreja Matriz

Dia 29 de março de 2013 Sexta-Feira Santa
6:30h - Via Sacra saindo da Escola Estadual Padre Cosme até a Igreja Matriz
14h - Via Sacra da Juventude na Igreja Matriz
15h - Celebração da Paixão e Morte do Senhor na Igreja Matriz
16:30h - Procissão com o Senhor Morto pelas principais ruas da Cidade

Dia 30 de Março de 2013 -  Sábado Santo
22h - Benção do Fogo e inicio da Vigília pascal na Igreja Matriz
Obs: As portas da Igreja somente serão abertas após a Benção do Fogo

Dia 31 de Março de 2013 - Domingo de Páscoa 
8h - Missa de Páscoa na Igreja Matriz
9:30h - Batizados na Igreja Matriz
19h - Missa de Posse do Padre José Mario em Encanto

quarta-feira, 13 de março de 2013

Habemus Papam



O mundo aclama com alegria o novo Papa. Exatamente hoje, dia 13 de março de 2013, a Igreja recebe e acolhe com amor o Pontificado de Jorge Mario Bergoglio eleito o Papa Francisco! Bendito o que vem em Nome do Senhor. A Paróquia de São Miguel Arcanjo deseja profundamente que Deus conceda vida e saúde a este nosso Pastor na terra, que como o grande São Francisco de Assis, vem renovar e conduzir mediante a Ação do Espírito Santo, a Igreja de Deus, Sumo e Eterno Pastor. Bem-vindo, Sua Santidade, Francisco!

terça-feira, 5 de março de 2013

Barraca da Juventude


A pastoral da juventude no intuito de angariar fundos para as despesas da Jornada Mundial da Juventude que acontecerá em Julho no Rio de Janeiro convida a todas as pessoas de bom coração a se fazer presentes em sua barraca com comidas variadas neste sábado dia 09/03 após a missa da juventude, lá teremos pratos apetitosos e uma juventude pronta para lhe servir.

Participe também e ajude-nos!

Quaresma

A Quaresma era, nos seus inícios, um tempo forte de preparação para o batismo. Na Quaresma, a pessoa que se tornaria cristã tinha a oportunidade de refletir mais e mais na nova vida que estava assumindo, assim como nas dificuldades que haveria de enfrentar para ser fiel ao evangelho no meio de um mundo pagão. Hoje a situação não é muito diferente para todos os que pretendem viver de modo cristão. Se nos inícios, para celebrarem a sua fé, aconteceu aos cristãos ter de se esconder nos subterrâneos das catacumbas, atualmente podem celebrar o mais sagrado dos seus mistérios diante das câmeras bisbilhoteiras da televisão. Isso, porém, não quer dizer que tenha ficado fácil viver hoje de maneira autenticamente cristã. As tentações de reduzir o sentido da vida ao bem-estar, ao consumismo fácil e até ao desperdício, as tentações dos ídolos do dinheiro e do mercado e os da religião milagreira, que põe a fé a serviço de interesses pessoais, estão fortemente presentes hoje, mais até do que no passado. E esses demônios se vencem com o jejum, com a oração, pela fé e por uma prática centrada no evangelho.

Não seremos batizados novamente, mas a renovação do nosso batismo na Vigília de Páscoa tem de ter um significado verdadeiro. A cada dia temos de nos batizar novamente. E a “Quaresma” de Jesus deve ser modelo da nossa Quaresma.

O jejum significa domínio sobre o primeiro e mais forte instinto, o de sobrevivência. Significa que esquecemos muitas coisas, como austeridade, respeito, saber seus limites, imporem-se limites. A grande tentação hoje tem que ver com a palavra de ordem: “tem vontade, faz!”. Em nome da liberdade, impõe-se a libertinagem. O “senhor Mercado” exige isso, porque jejum, moderação, educação não dão lucro, e libertinagem dá. As tentações que Jesus venceu estão nos vencendo. “Transforma essa pedra em pão!”
As necessidades básicas, o pão, são primordiais, tanto que está o pão no centro do Pai nosso. Mas transformar as pessoas em consumidoras e reduzir o sentido da vida ao conforto e ao consumo nada tem que ver com o pão necessário para hoje. Não obstante, é a ordem do senhor Mercado e é o que mais se vê. Não é mentalidade comum a idéia de que viver bem significa gozar de todos os prazeres que a vida pode oferecer?

Poder e dinheiro: essas tentações existem hoje? É até difícil falar sobre isso; todos estão cansados de ver e saber. Mas não escapam a elas. O dinheiro se pode contar, somar ou diminuir. É muito visível. Outros valores, como honra, dignidade, respeito, solidariedade, não se podem contar nem somar, desaparecem diante do dinheiro. Dinheiro não tem qualidade, só quantidade. Em negócios e em política vale tudo, só não vale perder.

A religião de curas e milagres cresce como uma avalanche. O individualismo e a busca de soluções na religião para problemas psicológicos, afetivos, de saúde a até econômicos são fenômenos que parecem característicos dos nossos tempos. A fé já não é o comprometer-se com um Messias crucificado, mas acreditar na cura, acreditar que Jesus me livra das dificuldades. O centro da religião passa a ser eu. Quaresma é lutar e vencer essas tentações como fez Jesus.

Fonte: Grupo Semear